Economia Solidária,PMVC Natal da Cidade tem espaço garantido para a economia solidária

Natal da Cidade tem espaço garantido para a economia solidária

Nas praças Tancredo Neves, Barão do Rio Branco e 9 de Novembro, cerca de 60 barracas comercializam desde produtos artesanais a gêneros alimentícios; comerciantes têm o apoio da Prefeitura

A Praça Nove de Novembro é um dos pontos mais movimentados do Centro da Cidade

Para os comerciantes associados aos grupos que compõem o setor da economia solidária, os eventos organizados pela Prefeitura de Vitória da Conquista são oportunidades garantidas para aumentar as vendas de seus produtos e, consequentemente, reforçar a renda. Durante a programação do Natal da Cidade, cerca de 60 barracas estão instaladas na região central da cidade, oferecendo ao público uma grande diversidade de produtos.

Por meio da Coordenação de Economia Solidária, setor ligado à Secretaria Municipal de Trabalho, Renda e Desenvolvimento Econômico (Semtre), a Prefeitura apoia e oferece a infraestrutura necessária para que esses pequenos empreendedores possam expor e comercializar seus produtos. Além do Natal da Cidade, isso ocorre em outros eventos públicos, como o Forró Pé de Serra do Periperi, o Festival da Juventude e as comemorações pelo aniversário da cidade. Mas também por ocasião de iniciativas particulares, como a ExpoConquista, e datas de interesse comercial, a exemplo do Dia das Mães e do Dia da Criança.

Gérson, do GEP: “A gente pode trabalhar sossegado”

‘Sossego’– Na Praça Barão do Rio Branco, 15 barracas comercializam exclusivamente produtos alimentícios, durante o horário da programação musical do Natal da Cidade. Mais acima, na Praça Tancredo Neves, palco do Memorial do Reisado e da famosa iluminação natalina, encontram-se, enfileiradas, 18 barracas, que se dividem entre o artesanato e os alimentos. Uma delas pertence ao comerciante Gérson de Souza, que se dedica à venda de guloseimas como cachorro-quente, batata-frita, sucos de fruta e churrasquinho. Gérson é um dos mais antigos integrantes do Grupo de Economia Popular (GEP), entidade à qual é filiado há dez anos. “É muito bom, porque a gente tem a oportunidade de trabalhar em todos os eventos. Só tenho que agradecer ao GEP e à Prefeitura”, diz Gérson. “A gente tem o ponto fixo e pode trabalhar sossegado. Nesses eventos, a gente ganha um dinheirinho para sobreviver”.

Cris: “Essa é a melhor forma de a Prefeitura nos apoiar”

No mesmo espaço, trabalha a artesã Crispiane Novais, que integra o GEP há quatro anos. “Cris”, como é conhecida entre seus clientes e colegas, dedica-se à arte da pintura em tecido. Ela mesma costura e pinta os panos de prato e conjuntos para banheiros que expõe em sua barraca. “Essa é a melhor forma que a Prefeitura tem de nos apoiar, para que possamos mostrar nossos produtos não só ao pessoal da cidade, mas também aos turistas”, afirma.

As irmãs Rosângela (à esq.) e Risoneide, da AEPS: “Sem o apoio da Prefeitura, não conseguiríamos fazer esse trabalho”

Segurança – Turistas, aliás, são vistos também na Praça 09 de Novembro, ponto de passagem praticamente obrigatório para quem circula pelo Centro. Ali estão 25 barracas, dedicadas exclusivamente ao comércio de artesanato. As irmãs Rosângela e Risoneide Feitosa, que dividem uma das barracas, garantem que o movimento tem sido satisfatório. “Todo mundo passa por aqui”, diz Risoneide, que considera esse um motivo decisivo para o sucesso das vendas.

Risoneide é associada à Associação de Economia Popular e Solidária (AEPS) há sete anos e garante que seu trabalho só obteve ganhos após a adesão à economia solidária. “Minha vendagem e minhas encomendas aumentaram. A produtividade está maior. Hoje eu trabalho mais do que antes”, avalia. Além da possibilidade de comercializar sua produção, ela e a irmã veem na relação com a Prefeitura a garantia de que podem trabalhar em segurança. “O vigia está aí dia e noite, tem fiscalização”, observa Risoneide. “Sem o apoio da Prefeitura, acho que não conseguiríamos fazer esse trabalho”.

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